O jornalista, Caco Barcellos, esteve presente na 7º edição do Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), no dia 23, com a palestra “Cultura da violência”. Cerca de 500 pessoas, entre elas vários estudantes de comunicação da UFMA, ouviram atentamente a experiência de 39 anos de carreira.
A palestra girou em torno dos enredos dos livros, “Abusado” e “Rota 66”. Em sua fala, Caco explicou como fazer uma reportagem, tomando os cuidados de relacionamento com as fontes. “Ao produzir, Abusado, tive muito contato com os traficantes, chegou um momento que eles queriam me chamar de malandro, e eu disse não, malandro não, passaram então a me chamar de otário e sempre deixei claro que eu estava ali como jornalista”, explicou o jornalista.
Joranlista autografou livros no Salimp
(fonte:http://www.agorabinhi.com)Caco falou também da diferença de tratamento da mídia e das autoridades em relação às pessoas do “asfalto” e “morro”. “Quando uma bala perdida é disparada de um fuzil do morro para o asfalto todos querem saber a trajetória da mesma. Mas se a bala sai de um fuzil da tropa de elite ninguém vai atrás”, esclarece.
A repercussão do palestrante rendeu vários elogios para a organização do Salimp. Os organizadores do evento separaram algumas cadeiras para autoridades o que gerou desconforto para o restante da plateia que permaneciam em pé durante toda a palestra. Ao final da palestra o jornalista tirou fotos e autografou livros.
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