sábado, 14 de novembro de 2009

Caixa de fósforo vira câmera fotográfica no III Simpósio de Jornalismo da UFMA

A OFICINA DE FOTOGRAFIA ANALÓGICA DO TERCEIRO SIMPÓSIO DE COMUNICAÇÃO ENSINOU JORNALISTAS A "ESCREVER COM A LUZ" SOBRE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

Caixas de fósforos, filmes fotográficos, tinta, fita isolante e criatividade foram as ferramentas usadas por Carla Kassis e Alessandra, para ensinar a montagem da PINHOLE - câmera fotográfica sem lente - feita com materiais alternativos.

PINHOLE em inglês significa "buraco de alfinete". E é por este pequeno buraco, na caixa de fósforo, que entra a luz para as fotografias. Para que  elas não "queimem", o furo é coberto por uma aba de papel cartão, que funciona como obturador. As imagens são captadas quando a aba é erguida. Os dois rolos de filmes, um vazio e outro cheio, são rodados manualmente com um palito de picolé.

Pela segunda vez Kassis e Alessandra repassam a técnica na UFMA. Rosana Barros, aluna de jornalismo, participou da primeira e tem até um álbum de resultados obtidos com a câmera. “A prática constante é o que aprimora a qualidade das fotos”, diz Rosana.

Parece trabalho infantil de ensino fundamental, mas não é. O princípio da câmera escura já era utilizado em 1544 pelo astrônomo Gemma Frisius no registro de um eclipse solar, e nos últimos 20 anos, tem sido usada em naves espaciais para estudar a radiação solar.

A técnica prova que materiais descartados por causa da tecnologia, também são úteis... principalmente para jornalistas interessados em preservar o meio ambiente.

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