A OFICINA DE FOTOGRAFIA ANALÓGICA DO TERCEIRO SIMPÓSIO DE COMUNICAÇÃO ENSINOU JORNALISTAS A "ESCREVER COM A LUZ" SOBRE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
Caixas de fósforos, filmes fotográficos, tinta, fita isolante e criatividade foram as ferramentas usadas por Carla Kassis e Alessandra, para ensinar a montagem da PINHOLE - câmera fotográfica sem lente - feita com materiais alternativos.
PINHOLE em inglês significa "buraco de alfinete". E é por este pequeno buraco, na caixa de fósforo, que entra a luz para as fotografias. Para que elas não "queimem", o furo é coberto por uma aba de papel cartão, que funciona como obturador. As imagens são captadas quando a aba é erguida. Os dois rolos de filmes, um vazio e outro cheio, são rodados manualmente com um palito de picolé.
Pela segunda vez Kassis e Alessandra repassam a técnica na UFMA. Rosana Barros, aluna de jornalismo, participou da primeira e tem até um álbum de resultados obtidos com a câmera. “A prática constante é o que aprimora a qualidade das fotos”, diz Rosana.
Parece trabalho infantil de ensino fundamental, mas não é. O princípio da câmera escura já era utilizado em 1544 pelo astrônomo Gemma Frisius no registro de um eclipse solar, e nos últimos 20 anos, tem sido usada em naves espaciais para estudar a radiação solar.
A técnica prova que materiais descartados por causa da tecnologia, também são úteis... principalmente para jornalistas interessados em preservar o meio ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário