sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Projeto Escola que Protege encerra atividades no sul do Estado


Projeto capacita professores da rede de ensino para o enfrentamento do abuso de crianças e adolescentes nas escolas de Imperatriz e Açailândia

Por William Castro

O Projeto Escola que Protege, do Governo Federal, encerraou suas atividades em Imperatriz, ontem, 26, e em Açailândia, neste sábado, sábado, 28. Na região Tocantina, foram 400 profissionais da educação capacitados para o enfretamento da violência, da exploração e do abuso sexual contra crianças e adolescentes nas escolas. Os participantes tiveram quatro módulos com teorias, oficinas, debates, e finalizando o quinto módulo com apresentação de projetos de intervenção para serem aplicados nas escolas. O projeto é desenvolvido no Maranhão pela UFMA, por meio do departamento de extensão da universidade. No Estado, 800 professores foram capacitados.

Num primeiro momento, foi realizada a formação com o conteúdo programático de 80h sobre a educação em direitos humanos para os participantes. Essa última etapa é finalizada com a construção dos projetos de intervenção, com propostas para serem elaboradas nas escolas municipais e estaduais, e visam o enfrentamento da violência por meio de instrumentos, mecanismos que não só previnem, mas capacitem os professores para atuarem em situações de evidências de violência. Segundo a diretora do departamento de extensão da UFMA, Cristina Bunn, os projetos buscam transformar a realidade de exclusão, desigualdade, precariedade em que vivem as crianças e adolescentes na realidade maranhense.
Vetado pelo MEC, o projeto Escola que Protege é desenvolvido desde 2004 nas instituições federais e de ensino superior. Hoje o projeto já atingiu um reconhecimento na sociedade e, recentemente, esteve presente em Açailândia, em uma sessão da CPI da Pedofilia, onde foi convidado a participar.

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